domingo, 9 de junho de 2013

Tudo que todo mundo precisa saber e sabe, mas finge que não sabe!

                                                                     





                                     Tudo que todo mundo precisa saber e sabe, mas finge que não sabe!




quarta-feira, 5 de junho de 2013

Resumo ( Pai Rico, Pai Pobre )



Pai Rico, Pai Pobre

   Conta a história de Robert Kiyosaki e seu amigo Mike. Robert era filho de
um professor universitário, que tem o Privilégio de ter a orientação de dois pais, um
 rico e outro pobre.
O pai rico que chamamos é pai de seu amigo Mike, e o pai pobre são seu pai, um homem muito instruído e inteligente. Ambos os homens influentes e bem sucedidos em sua carreira, embora um sempre com visões diferentes. Um dizia: “O amor ao dinheiro é a raiz de todo mal” o outro “ A falta de dinheiro é a raiz de todo mal”.
Um dos pais recomendava “Estude arduamente para poder trabalhar em uma boa empresa” o outro falava “Estude arduamente para comprar uma empresa”.
Através dessas opiniões tão divergentes Robert teve a oportunidade de optar por qual dos pais iria dar ouvidos, sendo assim resolveu seguir os conselhos do pai rico.
Robert e seu amigo Mike estudaram em uma escola Pública onde todas as Crianças dessa escola eram filhos de Pessoas  ricas. Foi então que Robert começou a indagar seu pai, como ele poderia ficar rico, seu pai não soube lhe explicar. No dia seguinte Robert propôs a seu amigo Mike uma sociedade para ambos ficarem ricos. Infelizmente seu primeiro negócio foi um fracasso. O pai de Robert reconheceu o esforço dos meninos, foi então que ele aconselhou a eles que fossem pedir conselhos sobre como ficar rico com o pai de Mike “Pai rico”.
Foi a partir desse momento que Robert e Mike começaram a trabalhar e estudar como o pai rico, que lhes ofereceu um emprego em uma de suas lojas.
O pai rico mostra a importância de termos objetivos e persistência, e que devemos fazer com que o dinheiro trabalhe para nós AM invés de trabalharmos para o dinheiro.
E não importa o quanto se ganha, mas sim o quanto se guarda. Para construir um grande império, um sonho devemos planejar e construir em bases sólidas. Sem construirmos sem planejarmos, assim com muitas pessoas o fazem esse império não vai durar muito tempo.
Muitos se preocupam em ter, não em saber, para um dia ser uma pessoa rica. A diferença entre o Ativo e o Passivo é: * O Ativo coloca dinheiro no seu bolso, * O Passivo tira dinheiro do bolso.
O dinheiro só acentua o padrão de fluxo de caixa que está na sua mente. Se seu padrão for gastar tudo o que ganha, o mais provável é que um aumento de dinheiro disponível, apenas resulte em um aumento de despesas.
O que falta na educação não saber como ganhar dinheiro, mas como gastar-lo, o que fazer com ele depois de tê-lo ganho.
Os ricos compram ativos, os pobres só tem despesas e a classe média compra passiva, pensando que são ativos.
Para o autor os vários reais que devemos adquiri são agrupados em várias categorias:
Se tiver que trabalhar nos negócios, não é negócio;
*Ações;
*Títulos;
*Fundos;
*Imóveis que geram renda;
*Promissória;
Compre ativo que goste, pois o que você gosta você cuida. Nos Estados Unidos, os Impostos que originalmente foram criados para que houvesse uma taxação sobre os mais ricos, com o passar do tempo começaram a incidir sobre a classe média e daí para baixo, penalizando assim quem os aprovou mediante votação.
Sendo assim faz-se necessário o conhecimento do sistema legal, juntamente com a contabilidade para que se possa adequar o investimento a menos incidência de impostos. E nesse aspecto a sociedade anônima constitui uma excelente ferramenta. Pois além de proteger os ativos sob um manto de artifícios legais, faz gastos, enquanto que para uma pessoa física o desconto do imposto dá-se na fonte de sua renda.
Todos os indivíduos possuem uma gama de atributos para que possam tornar-se empreendedores bem sucedidos. E, por que isso não ocorre?
A principal causa à falta de autoconfiança, pois no mundo fora dos centros de informação (escolas) São exigidas habilidades que lá não foram desenvolvidas, tais como garra, ousadia, coragem, audácia, esperteza e tenacidade, entre outras.
Por isso precisamos desenvolver nossa capacidade de avaliar e assumir riscos administrando-os em cada oportunidade que nos aparece, pois a tendência natural é a busca da segurança que geralmente não é a melhor escolha para sermos bem sucedidos em nossos empreendimentos.
Os empreendedores encontram oportunidades onde a grande maioria não as vê, assumem riscos baseando-se em conhecimentos financeiros contábeis e jurídicos capazes de tornarem estes riscos calculáveis e então entrar no “jogo” do mercado para sonhar, e se fracassarem sabem que isso faz parte da busca do sucesso e usam isso para tornarem-se mais atentos na próxima oportunidade e assim vão cumulando ativos ao longo da vida ao passo que as pessoas que não desenvolveram esta inteligência financeira passaram o tempo inteiro fazendo contas de como saldar suas dividas, reclamando do patrão e do governo, quando na verdade o que poderia mudar sua situação financeira seria uma mudança de atitude frente ás oportunidades, passando da acomodação á ação.  
Robert diz que um profissional deve se preocupar em apreender, em ampliar seus conhecimentos, independente do Ramo de negócios a que venha escolher. Não devemos trabalhar pensando exclusivamente em um salário melhor ou em um emprego mais estável, mais duradouro, porque se nos especializamos em uma única área ficaremos dependentes deste mercado, e por tanto, vulnerável profissionalmente.
Devemos desenvolver habilidades e conhecimento gerais que nos servirão para administrar o nosso negócio. Algumas habilidades como vendas e entendimento de organização são básicas para que qualquer atividade possa ter sucesso.
Se você aprender a vender bem a sua idéia, independente de qual seja, terá sucesso. Se você aprender a administrar bem o seu negócio, na área financeira, pessoal, independente de qual seja, terá sucesso.
Quanto melhor você se comunicar, negociar a administrar mais sucesso terá. Devemos aprender que também devemos ser eternos alunos e eternos professores, que devemos dar para poder receber.
Mesmo as pessoas alfabetizadas financeiramente, podem ter problemas para sua independência financeira. Algumas razões são: Medo – Não existe nada de errado em perder dinheiro, o importante é ter a coragem de encarar o medo e o risco.
“Se você odeia riscos e preocupação... comece cedo”
Nunca encontraremos um vencedor que nunca passou por perdas e fracassos.
Para os vencedores o fracasso é uma inspiração, para os perdedores uma derrota.
Se você for do tipo que não aceita perder, fique com a segurança. Se quiser enfrentar o fracasso, vá à luta, ache seu foco e encare as perdas como fonte de inspiração.
Superar o ceticismo – existem  aquelas pessoas pessimistas que procuram a todo o momento razões para achar que algo não vai dar certo, influenciando negativamente a si e aos que o rodeiam.
Idéia como esta fazem pessimistas andarem para traz, pois escolhem ficar com a segurança, enquanto que os ricos que não dão ouvidos ao medo encaram os desafios.
Preguiça- preguiça não é o nome que se da para aquelas pessoas que não gostam de trabalhar. Muito profissionais ocupados demais vezes com a desculpa de excesso de trabalho estão é fugindo de algo mais, de encarar algo novo, do desfio. Isto também chamamos de preguiça. Podemos lutar contra essa forma de preguiça, desenvolvimento dentro de nós uma ambição, positiva é claro, que nos faz parar de dizer frases como “isso eu não posso comprar” e nos faz com que digamos “O que tenho que fazer para comprar isto”?
Maus Hábitos – Nossa vida é um reflexo de nossos hábitos de nossa educação. O empresário dito como correto sempre paga primeiro suas obrigações e depois se sobrar paga a si próprio.
Se pagarmos a nós em primeiro lugar, teremos que trabalhar mais, pois nossas obrigações somos obrigados a pagar, com isso, teremos criado uma nova fonte de motivação. Arrogância é ego mais ignorância – O que sei me faz ganhar dinheiro, o que não sei me faz perder. Muitas pessoas usam a arrogância para disfarçar sua ignorância sobre determinado assunto não se acomode, não se envergonhe,busque algo ou alguém que lhe dê este conhecimento.
Em cada um de nós reside um gênio financeiro, para algumas pessoas este gênio esta adormecido, pois nossa cultura nos ensina que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Nossa cultura nos ensina a trabalhar pelo dinheiro e não o dinheiro a trabalhar por nós, nos ensina a não nos preocupar com o futuro financeiro. Devemos definir os “não quero” e os “quero” na vida, ou seja, não que perder dinheiro, não quero trabalhar a vida inteira, não quero ser empregado, os “não quero”, eles criam os “quero”, exemplo, quero ser livre para viajar por todo o mundo e viver o estilo de vida que gosto, quero controlar meu tempo e minha vida.
Acredite que você é capaz, vá atrás de seus sonhos, realize-os. Para tanto segundo o autor existem 10 passos importantíssimos para se seguir: 1º - Encontrar razão maior que a realidade, tenha um objetivo, algo motivador, escolha  o que você quer!
Pessoas arrogantes e criticas são muitas vezes, pessoas com baixa auto-estima, que têm medo de assumir riscos. 2º o poder da escolha, você escolhe as opções que colocam coce mais próximo de seus objetivos.
3º Escolha seus amigos, não somente por sua situação financeira, mas sim, pelo que essa pessoa possa lhe transmitir de ensinamentos e conhecimentos, bons ou ruins, bons para que você possa fazer o mesmo e ruins para que você nunca faça.
4º Domine uma fórmula de fazer algo cada vez melhor e mais rápido, isto serve também para ganhar dinheiro.
5º Autodisciplina, ou seja, pague primeiro a si mesmo, mesmo sem dinheiro, pague a si mesmo primeiro, porque a partir daí você usará a cobrança de seus credores como motivação e determinação para conseguir o que quer.
6º Pague bem as pessoas que trabalham para você, principalmente aquelas que lhe ajudam a ganhar dinheiro.
7º Sempre que emprestar solicite de volta, sempre observe o retorno sobre o investimento: São os ativos que você obtém de graças depois que você recebe seu dinheiro de volta. Isso é inteligência financeira.
8º Ativos compram supérfluos. Ou seja, concentre-se em como ganhar dinheiro fazendo o dinheiro trabalhar por você, coloque seu desejo de consumir para motivar seu gênio financeiro a investir.
9º A necessidade de heróis, temos a necessidade de nos espelhar em alguém positivo, pessoas bem sucedidas como exemplo, porque se eles conseguiram, nós também conseguiremos.
10º Doe antes de receber, sempre que puder doe algo a alguém principalmente conhecimento. Isso é uma ação, e toda a ação tem uma reação.
Há muita gente que quer fazer, em lugar de pensar, e há gente que pensa, mas não faz. As duas formas juntas são ótimas, devemos adorar idéias de adorar agir. Pare de fazer o que não funciona e procure algo novo para fazer. Não desista de uma idéia antes de tentar, compre livros, faça cursos, busque novas idéias, converse com alguém que já tenha feito o que você quer fazer, peça dicas.
Quando estiver comprando faça ofertas mínimas, sem a vergonha e o medo, e quando estiver vendendo sempre peça o Maximo possível. Quando algo envolve dinheiro seja profissional, esperto, queira só ganhar.
Pessoas que pensam pequeno não conseguem grandes oportunidades, comece pensando grande e termine pensando maior ainda.
Você precisa agir antes de poder receber recompensas financeiras. Aja agora!
Pai Rico, Pai Pobre
Pai Rico, Pai Pobre conta à história do norte-americano Robert Kiyosaki. Ele conseguiu ser um investidor de sucesso e conquistar a independência financeira. A alfabetização financeira de Robert começou aos nove anos, com lições do pai de um amigo, a quem o autor passou a chamar de “Pai Rico”. Foi dele que Robert recebeu as primeira noções sobre o valor do dinheiro. Conselheiros bem diferentes dos dados por seu verdadeiro pai, a quem chama de “ Pai Pobre”.
O objetivo deste livro é o de partilhar percepções quanto à maneira como uma maior inteligência pode ser empregada para resolver muitos dos problemas comuns da vida. Sem treinamento financeiro, freqüentemente recorremos a fórmulas padronizadas para levar a vida, como trabalhar com afinco, poupar, fazer empréstimos e pagar impostos demais.
Segundo o autor, cada indivíduo tem o poder de determinar o destino do dinheiro que chega às mãos. A escolha é de cada um. A cada dia, a cada nota, decidimos ser rico, pobre ou classe média. Dividir este conhecimento com os filhos é a melhor maneira de prepará-los para o mundo que os guarda. Ninguém mais o fará.
No livro há comparações entre o pai rico e o pai pobre, tendo como principal diferença a inteligência financeira. Uma combinação de varias habilidades e talentos, que necessitam também de sólidos conhecimentos em quatro grandes áreas: contabilidades (capacidade de ler e entender demonstrações financeiras, permitindo identificar os pontos fostes e fracos de qualquer negócio), investimento, conhecimento da lei (como utilizar vantagens tributárias) e entendimento dos mercados. 
Segundo o autor, a educação formal não prepara as crianças para a vida real, e boas notas e formação não bastam para garantir o sucesso de alguém. A diferença está entre ter o controle do próprio destino ou não. O livro traz lições para controlar o destino e tornar-se bem-sucedido.
Elven R. SIlva

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Pequeno Príncipe.


O Pequeno Príncipe é um romance de Antoine de Saint-Exupéry publicado em 1943 nos Estados Unidos. A princípio, aparentando ser um livro  para crianças, tem um grande teor poético e filosófico. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições. Também se trata da terceira obra literária (sendo a primeira a Bíblia e a segunda o livro o peregrino) mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 línguas ou dialetos, incluindo o aranês, o amasia e o xhosa, uma das 11 línguas oficiais da África do Sul. Em Portugal, “O Principezinho” integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 3º Ciclo do Ensino Básico.
No Japão existe um museu para o personagem principal do livro, um jovem sonhador de cabelos louros e cachecol vermelho.
Esta é a estória de um príncipe que vivia em um pequeno planeta. O narrador anônimo encontra o pequeno príncipe quando seu avião cai no Deserto do Saara. O narrador se empenha em consertar seu avião, quando ele ouve uma pequena voz lhe pedindo para desenhar uma ovelha. O narrador se volta e vê o pequeno príncipe.
O narrador descobriu que o príncipe veio de um planeta tão pequeno que ele podia observar o pôr do sol a qualquer momento que quisesse, tendo apenas que se virar. A razão por que ele queria a ovelha era porque as ovelhas comem pequenas plantas. Ele queria que a ovelha comesse os baobás que eram um grande problema em seu planeta. O narrador diz que os baobás são árvores grandes, mas o príncipe explica que elas começaram pequenas. Contudo, o príncipe ficou preocupado, porque ovelhas também comem flores, e o príncipe tinha uma flor muito especial em seu planeta, uma que ele muito amava. A flor, apesar de bela e cheirosa, era boba e exigente. Mesmo que ingenuamente não tivesse medo de tigres, crendo que seus espinhos a protegeriam, ela exigia que o príncipe construísse uma tela para protegê-la do calor. Ela lhe disse para colocá-la debaixo de uma esfera de vidro à noite para protegê-la do frio.
Apesar de o príncipe amá-la, ele se cansou de ouvir suas palavras e suas exigências, por isso ele deixou o planeta.
Antes de chegar a terra, o príncipe visitou muitos planetas. Um rei vivia no primeiro planeta que ele visitou. O rei ficou feliz em ter um súdito. O rei exigiu obediência. Ele tentou fazer o príncipe ficar, mas o príncipe partiu, pensando em como as pessoas adultas são estranhas.
Um homem presunçoso ocupava o segundo planeta. O homem presunçoso queria que o príncipe o aplaudisse e o saudasse. O príncipe se cansou disso, e quando partiu, estava mais convencido do que nunca de que os adultos eram muito estranhos.
Um bêbado ocupava o terceiro planeta. O príncipe perguntou por que ele bebia. O bêbado respondeu que ele bebia para se esquecer de se sentia envergonhado por beber. O quarto planeta era ocupado por um homem de negócios que não fazia outra coisa senão contar estrelas, dizendo que eram todas dele. O príncipe pensou que esses homens eram tão estranhos quanto os outros. O quinto planeta era o menor, e era ocupado apenas por um acendedor de lampiões, cujo trabalho era acender a lâmpada solitária da rua. Contudo, o acendedor estava exausto, dizendo que seu trabalho já tinha sido muito melhor. Ele acendia a luz da rua à noite e a apagava pela manhã, dando-lhe o resto do dia para descansar, e ele podia dormir à noite. Contudo, o planeta começou a girar mais e mais rápido. O dia durava apenas um minuto, por isso ele tinha que constantemente acender e apagar a lâmpada. O príncipe sentiu muito ter que deixar este planeta, pois os dias curtos significavam que ele tinha muitos pôr do sol.
O sexto planeta era maior e ocupado por um geógrafo. Mas ele era incapaz de contar ao pequeno príncipe qualquer coisa sobre o seu planeta, porque não era um explorador. Ao invés disso, ele pediu ao príncipe que lhe falasse sobre o seu país. O príncipe disse que ele não era muito interessante, porque era pequeno. O geógrafo aconselhou o pequeno príncipe a visitar a terra.
Quando o príncipe visitou a terra, ele não viu ninguém a princípio. Ele continuou andando e por acaso encontrou um jardim de rosas. Ele ficou muito triste ao perceber que sua flor, que ele achava ser completamente única, era apenas uma rosa comum como aquelas no jardim. Então ele encontrou a raposa. Ele pediu à raposa para brincar com ele, mas a raposa disse que não podia, pois a raposa não era mansa, o que o príncipe não entendeu. A raposa explicou o que ela queria dizer, e disse ao príncipe que se ele quisesse um amigo, teria que cativá-lo. Então eles criariam um vínculo, e seriam únicos um para o outro. O príncipe percebeu que sua rosa tinha lhe cativado. Ele voltou todos os dias para ver a raposa, sentando mais perto cada dia, até que a raposa foi cativada e eles ficaram amigos. Quando o príncipe foi embora, a raposa lhe disse que ele era responsável por sua rosa, porque ele a tinha cativado.
O príncipe descobriu que ele precisava voltar para casa para cuidar de sua rosa. O narrador ficou muito triste, mas o príncipe disse que eles sempre seriam amigos e que toda vez que o narrador olhasse para as estrelas, ele pensaria no príncipe.
Em suas viagens, o príncipe aprende o que significa amar alguém. Ele descobre o tanto que sua rosa é importante para ele, mesmo que às vezes ela seja difícil. As pessoas que vivem sozinhas nos planetas que o príncipe visita parece ser uma metáfora da solidão e isolamento entre os adultos. O rei, o homem presunçoso e os outros ficam presos em uma maneira de olhar para si mesmos e interagir com as poucas pessoas que eles encontram, e são incapazes de genuinamente se comunicar. Eles não guardaram nada da mente aberta que podem ter tido quando crianças. O príncipe sai de toda a experiência crendo que vale a pena amar alguém, mesmo que isto algumas vezes traga tristeza.
O Pequeno Príncipe é um romance de Antoine de Saint-Exupéry publicado em 1943 nos Estados Unidos. A princípio, aparentando ser um livro  para crianças, tem um grande teor poético e filosófico. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições. Também se trata da terceira obra literária (sendo a primeira a Bíblia e a segunda o livro o peregrino) mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 línguas ou dialetos, incluindo o aranês, o amazigh e o xhosa, uma das 11 línguas oficiais da África do Sul. Em Portugal, “O Principezinho” integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 3º Ciclo do Ensino Básico.
No Japão existe um museu para o personagem principal do livro, um jovem sonhador de cabelos louros e cachecol vermelho.
Esta é a estória de um príncipe que vivia em um pequeno planeta. O narrador anônimo encontra o pequeno príncipe quando seu avião cai no Deserto do Saara. O narrador se empenha em consertar seu avião, quando ele ouve uma pequena voz lhe pedindo para desenhar uma ovelha. O narrador se volta e vê o pequeno príncipe.
O narrador descobriu que o príncipe veio de um planeta tão pequeno que ele podia observar o pôr do sol a qualquer momento que quisesse, tendo apenas que se virar. A razão por que ele queria a ovelha era porque as ovelhas comem pequenas plantas. Ele queria que a ovelha comesse os baobás que eram um grande problema em seu planeta. O narrador diz que os baobás são árvores grandes, mas o príncipe explica que elas começaram pequenas. Contudo, o príncipe ficou preocupado, porque ovelhas também comem flores, e o príncipe tinha uma flor muito especial em seu planeta, uma que ele muito amava. A flor, apesar de bela e cheirosa, era boba e exigente. Mesmo que ingenuamente não tivesse medo de tigres, crendo que seus espinhos a protegeriam, ela exigia que o príncipe construísse uma tela para protegê-la do calor. Ela lhe disse para colocá-la debaixo de uma esfera de vidro à noite para protegê-la do frio.
Apesar de o príncipe amá-la, ele se cansou de ouvir suas palavras e suas exigências, por isso ele deixou o planeta.
Antes de chegar a terra, o príncipe visitou muitos planetas. Um rei vivia no primeiro planeta que ele visitou. O rei ficou feliz em ter um súdito. O rei exigiu obediência. Ele tentou fazer o príncipe ficar, mas o príncipe partiu, pensando em como as pessoas adultas são estranhas.
Um homem presunçoso ocupava o segundo planeta. O homem presunçoso queria que o príncipe o aplaudisse e o saudasse. O príncipe se cansou disso, e quando partiu, estava mais convencido do que nunca de que os adultos eram muito estranhos.
Um bêbado ocupava o terceiro planeta. O príncipe perguntou por que ele bebia. O bêbado respondeu que ele bebia para se esquecer de se sentia envergonhado por beber. O quarto planeta era ocupado por um homem de negócios que não fazia outra coisa senão contar estrelas, dizendo que eram todas dele. O príncipe pensou que esses homens eram tão estranhos quanto os outros. O quinto planeta era o menor, e era ocupado apenas por um acendedor de lampiões, cujo trabalho era acender a lâmpada solitária da rua. Contudo, o acendedor estava exausto, dizendo que seu trabalho já tinha sido muito melhor. Ele acendia a luz da rua à noite e a apagava pela manhã, dando-lhe o resto do dia para descansar, e ele podia dormir à noite. Contudo, o planeta começou a girar mais e mais rápido. O dia durava apenas um minuto, por isso ele tinha que constantemente acender e apagar a lâmpada. O príncipe sentiu muito ter que deixar este planeta, pois os dias curtos significavam que ele tinha muitos pôr do sol.
O sexto planeta era maior e ocupado por um geógrafo. Mas ele era incapaz de contar ao pequeno príncipe qualquer coisa sobre o seu planeta, porque não era um explorador. Ao invés disso, ele pediu ao príncipe que lhe falasse sobre o seu país. O príncipe disse que ele não era muito interessante, porque era pequeno. O geógrafo aconselhou o pequeno príncipe a visitar a terra.
Quando o príncipe visitou a terra, ele não viu ninguém a princípio. Ele continuou andando e por acaso encontrou um jardim de rosas. Ele ficou muito triste ao perceber que sua flor, que ele achava ser completamente única, era apenas uma rosa comum como aquelas no jardim. Então ele encontrou a raposa. Ele pediu à raposa para brincar com ele, mas a raposa disse que não podia, pois a raposa não era mansa, o que o príncipe não entendeu. A raposa explicou o que ela queria dizer, e disse ao príncipe que se ele quisesse um amigo, teria que cativá-lo. Então eles criariam um vínculo, e seriam únicos um para o outro. O príncipe percebeu que sua rosa tinha lhe cativado. Ele voltou todos os dias para ver a raposa, sentando mais perto cada dia, até que a raposa foi cativada e eles ficaram amigos. Quando o príncipe foi embora, a raposa lhe disse que ele era responsável por sua rosa, porque ele a tinha cativado.
O príncipe descobriu que ele precisava voltar para casa para cuidar de sua rosa. O narrador ficou muito triste, mas o príncipe disse que eles sempre seriam amigos e que toda vez que o narrador olhasse para as estrelas, ele pensaria no príncipe.
Em suas viagens, o príncipe aprende o que significa amar alguém. Ele descobre o tanto que sua rosa é importante para ele, mesmo que às vezes ela seja difícil. As pessoas que vivem sozinhas nos planetas que o príncipe visita parece ser uma metáfora da solidão e isolamento entre os adultos. O rei, o homem presunçoso e os outros ficam presos em uma maneira de olhar para si mesmos e interagir com as poucas pessoas que eles encontram, e são incapazes de genuinamente se comunicar. Eles não guardaram nada da mente aberta que podem ter tido quando crianças. O príncipe sai de toda a experiência crendo que vale a pena amar alguém, mesmo que isto algumas vezes traga tristeza.
Elven R. Silva

Quem Mexeu no Meu Queijo.


  
Neste livro conta a história de quatro personagens que se comportam diferentes um dos outros, mas todos com o mesmo objetivo “Achar seu queijo”. Dois deles são homenzinhos, do tamanho de ratos, que se chamam Haws e Hems, os quais possuem mentes mais complexas, justamente por serem humanos, e reagem de diferentes formas a diferentes situações um do outro. O os outros dois personagens são dois ratinhos, Sniff e Scurry, que não têm mentes tão complexas quanto à dos homenzinhos, mas mesmo assim ambos e comportam de forma diferente.
O livro é divido em três (3) partes: Uma Reunião; A História; O Debate.
Na Reunião, um grupo de amigos se junta para conversa sobre suas dificuldades em seus empregos e na vida pessoal, então um deles decidi contar a história desses quatro (4) personagens para conseguir ajudar seus amigos e mostrar como essa história o ajudou.
Sniff e Scurry eram dois ratinhos que procuravam queixo em um labirinto, Sniff sentia o cheiro, apontava a direção e então Scurry ia à frente à procura, obviamente, Sniff o seguia. Hems e Haws também procuravam queijo no mesmo labirinto dos ratinhos, sempre correndo. E todos os quatros usavam tênis de corrida.
Um dia Hems e Haws acharam um local onde havia bastante queijo e achavam que era o suficiente para não precisarem procurar mais. Os ratinhos também acharam esse mesmo local. Enquanto Hems e Haws se acomodaram, começaram a não correr mais e sim ir caminhando até o local e, aos poucos, se tornado arrogante, os ratinhos continuaram a acordar cedo e ir correndo no mesmo local mesmo com o queijo sem sai de lá.
Os dias foram passando e com o tempo o queijo daquele local foi se acabando e no dia que acabou... Hems e Haws ficaram assustados e confusos, queria que o queijo continuasse lá, para sempre. Enquanto a Sniff e Scurry, quando viram o local vazio simplesmente procuraram um novo lugar.
Hems e Haws ficaram se martirizando pela perda do queijo durante alguns dias, foi então que Haws decidiu procurar em outro local “um novo queijo”. Ele tentou convencer seu amigo a ir junto mais ele tinha mais não foi.
Ao longo do caminho que Haws vai fazendo, ele percebe que muitos dos motivos para ele ter se martirizado era fúteis e irracionais, então se anima e vai à procura do queijo com mais vigor. E sempre deixando mensagens escritas nas paredes do labirinto para seu amigo Hems, com a esperança de que um dia ele saísse do local onde estava o mesmo local aonde ia parece comer o queijo que sempre só que não havia mais queijo, e também fosse procurar “novo queijo”.
Enquanto isso, os ratinhos já tinham achado um novo local, com bastante queijo, uma quantidade tão grande que nunca tinha visto. O mesmo local que depois de muita perseverança, sacrifício e quebrando seus medos Haws achou. Haws ao chegar naquele local viu os ratinhos gordos e queijos que nunca tinha visto nem provado antes, então, depois de comer, pois se a refletir novamente. O primeiro intuito foi de querer chamar o seu amigo, Hems, para o local e compartilhar daquele queijo com ele, porém acharam melhor que ele mesmo fizesse o próprio caminho, as próprias reflexões para chegar naquele local. Haws ao longo do caminho percebeu que tinha demorado bastante para achar aquele queijo e por muitas vezes só tinha achado pequenos pedaços de queijo, todavia também percebeu que tudo aquilo serviu para lhe ensinar que além de encontrar o “queijo desejado” é importante também a procura por ele. Tornou se mais cuidadoso, tomando mais cautela, mesmo com muito queijo naquele local, saiu à caminha a procura de outros locais onde também poderia haver queijo, e cuidando do queijo que já tinha, percebendo de ele não apodrecera, entre outros danos. E assim termina a história.
No Debate do grupo de amigos, cada um se compara a um personagem da história, tiram suas próprias reflexões sejam elas para os seus trabalhos ou para as suas vidas pessoais e ainda se lembram de momentos difíceis que tiveram que caso tivesse ouvido essa histórias antes, poderiam ter mudado o rumo de sua vida.
O autor quis passa uma idéia de “enfretamento de medos”, que por muitas vezes não queremos mudar de atitude, de lugar ou o modo de sermos, por medo. Não sabemos como a vida vai se processar se mudarmos, por isso não queremos mudar, porém isso pode beneficiar muito mais do que prejudicar. Temos crenças bobas, medos irracionais e muitas pessoas gostam de se martirizar por suas perdas ou mudanças, quando deveriam imediatamente procurar outro modo de obterem que querem. Temos de enfrentar nossos medos, tirar nossas próprias conclusões e sempre objetivar e imaginar o que queremos, obviamente com muito esforço e dedicação.
O livro “Quem mexeu no meu queijo?” é uma boa leitura para as pessoas que têm dificuldades em entender e aceitar as mudanças. Através das quatro personagens presas a um labirinto, a parábola desenrola-se de uma forma simples, mas, trazendo lições a cada atitude. A aceitação da mudança, a persistência em não aceitá-la ou fazer dela uma oportunidade de crescimento, depende do julgamento, de cada personagem.
Cada um tem uma reação diferente com relação ao “novo queijo”, e, com o desenvolver da história, podem-se concluir quais as melhores maneiras de agir. O livro faz refletir sobre as suas próprias atitudes, sobre o medo, sobre a instabilidade da existência. Possibilita a realização de uma auto-análise, fazendo com que o leitor se enquadre em um de seus personagens do livro.
Interessante a maneira como o autor coloca a metáfora entre seres humanos, seres inteligentes, e ratinhos, como seres menos evoluídos que não complicam os fatos e por isso aceitam com naturalidade as mudanças. Isso nos faz questionar o quanto nossa suposta superioridade intelectual e complexidade de emoções podem atrapalhar nossa “evolução” se não soubermos lidar com nossas emoções.
Apesar de complicarmos os acontecimentos naturais da vida, o fato de sermos seres pensantes nos torna aptos a refletir sobre nossos erros e corrigirmos nossos caminhos. Refletir é o que nos diferencia dos outros seres do planeta. Só não podemos permitir que essa capacidade nos atrapalhe, interferindo assim em nosso desenvolvimento.
O labirinto (forma como o autor define as dificuldades, a sensação de estar "perdido" no desenrolar do processo de mudança) costuma causar ansiedade, insegurança, medo. Os ratinhos não tinham pensamentos complexos, e seguiam seus instintos de sobrevivência. Nossos "instintos" acabam sendo suprimidos pelos sentimentos, e por isso, corremos o risco de ficarmos "cegos" para as mudanças em torno de nós.
Outro ponto interessante foi à observação de que os ratinhos estavam sempre com as malhas e o tênis de correr, caso precisassem entrar novamente no labirinto.
Enquanto Hen e Haw estavam acomodados, isso nos alerta do perigo de não nos prepararmos para as mudanças repentinas e nos leva a refletir sobre a obrigatoriedade da constante atualização profissional, o aperfeiçoamento técnico, o domínio de outras línguas, entre outros.
Trata-se de uma reflexão sobre as atitudes humanas diante dos problemas, mostrando como muitos são supérfluos em não aceitar as mudanças, que podem ser oportunidades de crescimento, ficar consciente que as mudanças são inevitáveis e quanto antes adaptar-se a elas, melhor.
Elven R. Silva     

Na Margem do Rio Piedra (Eu Sentei e Chorei).

   

"É preciso correr os riscos. só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.
todos os dias Deus nos da junto com o sol - um momento que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes.
Todos os dias procuramos fingir que não percebemos este momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem e sera igual a amanhã. Mas quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico. ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã, no instante de silênciologo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais.
Este momento existe - um momento em que toda a força dasa estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres.
A felicidade as vezes é uma benção, mas geralmente é uma conquista.
O instante mágico do dia nos ajuda a mudar, nos faz ir em busca de nossos sonhos.
vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões - mas tudo é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para tráscom orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr os riscos.Porque este talveznão se deceocione nunca, nem tenha desilusões, nem "sofra" como aqueles que tem um sonho a seguir.
Mas quando olhar para trás - porque sempre olhamos para tras - vai escutar seu coração dizendo :'o que fizeste com os talentos que teu mestre te confiou?'
Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. "Então esta é tua herança: a certeza de que desperdiçaste tua vida"
Pobre de quem escuta estas palavras. porque então acreditara em milagres, mas os instantes magicos da vida já terão passado."
                                                   PAULO COELHO (na margem do rio piedra eu sentei e chorei)Elven R. Silva

domingo, 2 de junho de 2013

As Empresas & " A Arte da Guerra"


O livro tem sido utilizado não somente por estrategistas de guerra, mas também por empresas e empresários a fim de chegar a seus objetivos através dos ensinamentos do autor. Cabem aqui alguns comentários quanto ao uso das estratégias de guerra para os ambientes empresariais.
Justamente para que se possa utilizar adequadamente uma técnica trazida de uma outra cultura e de um outro tempo, é fundamental que se crie um elo de ligação entre os dois ambientes e as duas culturas de forma a adaptar o que é útil e bom e descartar o que é ruim. Deve-se salientar, no entanto, que Tsu era um guerreiro e durante as guerras, o clima que norteia os Estados é um clima de exceção, mesmo que prolongado, apesar de Tsu sugerir que o exército esteja sempre em guerra, há necessidade de se viver a paz.

Nas empresas, o ambiente é diferente do que em uma guerra, mesmo entre as empresas com concorrência bem acirrada. Hoje em dia, a tecnologia da comunicação e da informação é tão ágil que o sigilo e a surpresa já não são possíveis como ocorria na época de Tsu. Além disto, as conseqüências das disputas não tinham uma abrangência global como se verifica hoje, o que aumenta a responsabilidade dos governantes e administradores, pois precisam prever onde e como suas decisões irão influenciar. Isto é algo que falta a muitos, pois pensar com responsabilidade social, ou responsabilidade em relação, por exemplo, aos pequenos concorrentes que dependem de fatias menores de um mercado ou ainda impactos ambientais é algo que exige avaliações mais precisas, investimentos, tempo, disposição e interesse. As variáveis se expandem e a sociedade e o mercado como um todo precisam se adequar a novas realidades. Volta-se aqui ainda ao contraponto da tecnologia a qual teve um desenvolvimento rápido, porém que não foi acompanhado do desenvolvimento das qualidades humanas, as quais, infelizmente, se direcionaram para o lado oposto.

O desenvolvimento de uma humanização foi interceptado e redirecionado negativamente. Lentamente, percebe-se que há um vazio que não foi preenchido e que não pode mais ser ignorado, mesmo que ainda não se esteja fazendo ações globais para remediar tais lacunas.

Os comandantes solitários e seus comandados já não acham mais aquele espaço
que antes tinham, pois o todo se faz pelo esforço sim de cada um, mas não com mão de ferro e sim com liberdade de expressão, com autonomia e conhecimento.

O episódio da decapitação das duas concubinas preferidas do rei para demonstrar força e poder é um ato de guerra e que não pode ser trazido para a nossa cultura e nossa realidade. Tenhamos reflexos daqueles tempos nas organizações atuais, principalmente nas pessoas de gestores com mais de 45 anos, em atos de autoritarismo pleno e em diversas formas. Há também empregados que por abuso de poder ou influência agem como os antigos comandados da época de Tsu.Sozinho não é possível ser dono das informações e de lidar com elas, pois a globalização gerou um estado de falta de fronteiras de informações.
A velocidade da informação é quase instantânea. O chefe não é mais um comandante e sim um facilitador que naturalmente tem as informações e a visão macro para tomadas de decisões a nível estratégico, mas que depende de seus colaboradores para que os rumos sejam percorridos integralmente e os objetivos alcançados. No campo de batalhas os comandados precisam de informações e ficam  perdidos sem elas.

Naturalmente que o facilitador e o comandante de Tsu têm muitas coisas em comum, tais como o amor por seus subordinados, a capacidade de exigir e de recompensar, o desenvolvimento do grupo como equipe e de proporcionar condições para o desenvolvimento individual, dentro de padrões éticos e morais. Além disto, há ainda a questão “inimigos”, os quais devem ser tratados de forma correta. Porém isto não se coaduna com a espionagem e as trocas de informações que são sugeridas no livro e valorizadas pelas guerras. A própria utilização destes subterfúgios, implica na quase que centralização total das informações, o que além de engessar um ou mais processos pode ser fatal se acontecer alguma coisa com a pessoa do comandante que o impossibilite temporariamente ou totalmente, comprometendo o desenvolvimento das ações de continuidade de uma organização. Isto sem falar, nas coisas que foram feitas e ainda são em nome dos fins, sem se preocupar com os meios utilizados para tanto. Como fica o desenvolvimento sadio e positivo se a base sobre a qual se está construindo é feita de barro?

A centralização de informações além de não colaborar para crescimento dos indivíduos pessoalmente, mas, também, profissionalmente há uma interrupção no processo evolutivo, pois eles ficam restritos a serem comandados, sem criatividade e sem responsabilidades próprias, as quais formam o meio mais eficaz de forjar o caráter de um indivíduo.

A centralização acarretou e ainda acarreta também restrições nas próprias organizações, pois a informação e a comunicação efetiva são a mola propulsora para que a confiança, a união e a continuidade possam florescer. Muitas empresas familiares se acabaram com o falecimento de seu fundador por não terem claras e definidas suas ações e planos de futuro, levando empresas fortes e tradicionais a bancarrota.

Aqui falta o planejamento a longo prazo e a idéia de organização como uma pessoa (jurídica) por si só, que depende do elemento humano e suas diferentes capacitações para ser oxigenada, e continuada.
                                                                                                Elven R. SIlva

Metanoia?



        Você deve estar se perguntando: o que é metanóia? Isso morde? Metanóia é uma nova maneira de enxergar a realidade. É transformação. É livrar-se dos entulhos liberando espaço para o novo. Este livro tem um diferencial, trata-se de um romance  de negócios! É isso mesmo, você vai aprender a partir de uma trama envolvente, onde o autor conta a história de Lucas (que poderia ser qualquer um de nós), um empreendedor cuja empresa perde um grande contrato e seu principal cliente. Então iniciamos uma viagem de transformação. Um livro que pode nos ajudar a transformar trabalho em vida e a construir empresas sólidas, de verdade.

Autor: Roberto Adami Tranjan